TIMO, A CHAVE DA ENERGIA VITAL.

No meio do peito, bem atrás do osso onde a gente toca quando diz Eu, fica uma pequena glândula chamada timo. Seu nome em grego, thymos, significa energia vital. Precisa dizer mais? Precisa, porque o timo continua sendo um ilustre desconhecido.

Ele cresce quando estamos contentes, encolhe pela metade quando nos estressamos e mais ainda se adoecemos. Esta característica iludiu durante muito tempo a medicina, que só o conhecia através de autópsias e sempre o encontrava encolhidinho.

Mais tarde a ciência demonstrou que, mesmo encolhendo após a infância, continua totalmente ativo: é um dos pilares do sistema imunológico, junto com as glândulas adrenais e a espinha dorsal, e está diretamente ligado aos sentidos, à consciência e à linguagem. Como uma central telefônica por onde passam todas as ligações, faz conexões para fora e para dentro. Se formos invadidos por micróbios ou toxinas, reage produzindo células de defesa na mesma hora.

Mas também é muito sensível a imagens, cores, luz, cheiros, sabores, gestos, toques, sons, palavras, pensamentos. Amor e ódio o afetam profundamente. Ideias negativas têm mais poder sobre ele do que vírus ou bactérias - já que não existem em forma concreta, o timo fica tentando reagir e enfraquece, abrindo brechas para sintomas de baixa imunidade como herpes, por exemplo. Em compensação, ideias positivas conseguem dele uma ativação geral de todos os poderes, lembrando a fé que remove montanhas.

O detalhe curioso é que o timo fica encostadinho no coração, que acaba ganhando todos os créditos em relação a sentimentos, emoções, decisões, jeito de falar, jeito de escutar, estado de espírito... “Fiquei de coração apertadinho”, por exemplo, revela uma situação real do timo, que só por reflexo envolve o coração. O próprio chacra cardíaco, fonte energética de união e compaixão, tem muito mais a ver com o timo do que com o coração – e é nesse chacra que, segundo os ensinamentos budistas, se dá a passagem do estágio animal para o estágio humano.

“Lindo!”, você pode estar pensando, “mas e daí?” Daí que, se você quiser, pode exercitar o timo para aumentar sua produção de bem-estar e felicidade.

Como? Pela manhã, ao levantar, ou à noite, antes de dormir.

Fique de pé, os joelhos levemente dobrados. A distância entre os pés deve ser a mesma dos ombros. Ponha o peso do corpo sobre os dedos e não sobre o calcanhar, e mantenha toda a musculatura bem relaxada.

Feche qualquer uma das mãos e comece a dar pancadinhas contínuas com os nós dos dedos no centro do peito, marcando o ritmo assim: uma forte e duas fracas. Continue por três a cinco minutos, respirando calmamente enquanto observa a vibração produzida em toda a região torácica.

O exercício estará atraindo sangue e energia para o timo, fazendo-o crescer em vitalidade e beneficiando também pulmões, coração, brônquios e garganta. Ou seja, enchendo o peito de algo que já era seu e só estava esperando um olhar de reconhecimento para se transformar em coragem, calma, e nutrição emocional.

Bendito timo...



O leite e seus derivados.
O que é necessário saber.

O corpo humano precisa de enzimas para digerir o leite no estômago e nos intestinos.
Estas enzimas são a (renina e a lactase).
O bebê as tem, mas elas desaparecem quase por completo aproximadamente após os três anos de idade após a vinda dos dentes.

A caseína é a proteína básica do leite de vaca.
Neste leite há trezentas vezes mais caseína do que no leite materno.
Este enorme volume de caseína é necessária para desenvolver os grandes ossos do bezerro.

As propriedades bioquímicas de caseína e proteína do leite de vaca e seus derivados se adaptam bem ao aparelho digestivo de quatro estômagos do bezerro, mas não ao estômago dos humanos.
O mesmo ocorre com as quantidades desbalanceadas de vários minerais.

O leite de cabra não tem este desbalanço tão desproporcional.

O corpo humano não precisa de caseína que é complemento proteico indigerível.
“A Caseína é a base da cola de Marceneiro”. Nem o bebê que ainda tem as enzimas específicas consegue digerir o leite de vaca ela é a principal causa de mucosidade, congestão e dores de ouvido na infância.

Os laticínios quando ingeridos fermentam e a caseína coagula no estômago são coágulos duros e grandes difíceis de digerir formando uma massa pegajosa e espessa que se gruda nas paredes do estômago e dos intestinos onde impede a absorção de nutrientes.

Forma um muco ácido tóxico que recobre as membranas mucosas difícil de ser removido por não ser digerível.
O fígado é sobrecarregado no processo de eliminação dos resíduos e de limpeza do sangue.

Todos os tipos de leite fermentam no sistema digestivo e coagulam, tanto o integral como o desnatado, longa vida e em pó todos formando estes mucos tóxicos ácidos.
O corpo precisa descarregar os excessos desses compostos mucoides lácteo que se formam e resultam das quantidades desproporcionais de albuminas e de mucopolissacarídeos da caseína.

O organismo faz a descarga de várias formas por meio das áreas forradas por mucosas como mucosa nasal, as paredes dos brônquios as paredes vaginais os seios da face e também da pele e do couro cabeludo.
Com isso surgem as bronquites sinusites rinites eczemas enxaquecas corrimentos vaginais caspas e seborreias. É desta maneira que o organismo tenta se limpar.

Doenças como: asma artrite artrose aterosclerose reumatismo, arteriosclerose tem origem também no grande consumo de laticínios.

A aterosclerose é causada pela deposição de placas dentro das artérias, principalmente nas coronárias causando angina e enfarto.
Surge a arteriosclerose quando as pequenas artérias a fina rede capilar entope e perde a elasticidade atingindo principalmente o cérebro.
Então aumenta a pressão arterial e o coração precisa trabalhar mais.
É impossível curar asma, sinusite ou colite, se o leite estiver sendo usado na alimentação.

Quanto ao cálcio do leite, o corpo humano não consegue absorver o cálcio do leite de vaca por ele estar ligado a caseína.
O corpo simplesmente precisa gastar este mesmo cálcio para neutralizar a acidez gerada pelo leite ingerido e os mucos ácidos resultantes da caseína.

Uma da função principal do cálcio é a de neutralizar os ácidos do sistema digestivo, principalmente naqueles que comem alimentos ácidos como: carnes,ovos,e laticínios,os chamados proteicos.
Muitas pessoas tem deficiência de cálcio devido a sua alimentação muito ácida de proteína animal.

O organismo então acaba tendo que surrupiar as reservas de cálcio que o corpo tem para neutralizar a acidez. Por outro lado ingerido em excesso ele pode acumular-se nos rins formando cálculos.

Alimentando-se com verduras de folhas escuras: brócolis salsa couve-flor, rabanete,frutas nozes, feijão e arroz integral, obteremos todo o cálcio de que necessitamos.

Muitos tomam dolomita ou suplementos de cálcio, este cálcio por ser inorgânico e em forma de compostos, não é todo assimilado pelo organismo e pode depositar-se causando dores.
Um carbonato de cálcio ou um citrato de cálcio são cálcio composto que o corpo primeiro tem que decompor, nisso muito cálcio se perde e radicais livres se formam.

Proteínas
Quantas vezes eu ouvi que para ter um aporte proteico é necessário comer carne regularmente. Do ponto de vista nutricional tal ideia não tem fundamento cientifico.

A proteína não é necessária para temos energia. Em primeiro lugar, a função da proteína não é fornece energia. O que nos fornece energia são os glúcidos (hidratos de carbono, açúcares) e de alguma forma os lipídios (gorduras).

Na realidade uma ingestão excessiva de proteína afeta o organismo podendo provocar problemas nos rins, má assimilação de minerais conduzindo a problemas como a osteoporose e é um dos principais causas de doenças cardiovasculares, em particular quando as proteínas ingeridas são maioritariamente de origem animal.

Não necessitamos de comer carne ou mesmo peixe, ovos, ou laticínios para ter quantidade suficiente de proteína. Apesar de eu pessoalmente comer peixe, sei de um número enorme de pessoas em todo o mundo que têm uma alimentação quase que exclusivamente vegetariana há muitos anos, sem qualquer tipo de deficiência proteica.
Se houver suficiente variedade na alimentação é quase impossível desenvolver carência proteica.
Quando na alimentação diária ingerimos cereais leguminosas, sementes, os diferentes aminados combinam-se perfeitamente dando-nos um aporte proteico adequado.
Em todas as culturas ao longo da historia se comeu arroz com feijão, trigo com lentilhas, e outros feijões.

Um outro ponto a considerar é a forma como as proteínas são assimiladas, é o valor biológico e a digestabilidade das proteínas o que determina a sua qualidade nutricional.

Interessantemente a proteína presente na carne não é tão facilmente assimilável.
O arroz integral, por exemplo, tem um (NPU de 70) enquanto que a carne de porco, boi e frango tem (NPU de 65). O peixe tem um (NPU de 80) pelo que a expressão (peixe não puxa carroça) não tem qualquer validade de um ponto de vista cientifico.

((NPU ou Net Protein Utilization, ou seja, o valor biológico e a digestabilidade das proteínas).

Em resumo não é necessário comermos carne para ter quantidade suficiente de proteínas. Peixe é muito melhor, não apenas pela proteína utilizável ser superior, mas também porque tem muito menos gordura saturada e contem ácidos gordos que são preventivos de doenças cardiovasculares.

A carne em excesso contribui para problemas como: doenças cardíacas, artrite, gota, alguns tipos de cancro, entre outros males.

Existem alimentos de origem vegetal com uma enorme quantidade de proteína.
Leguminosas, (feijões, lentilhas, ervilha, grão-de-bico).
Tofu, oleaginosas e mesmo alguns vegetais como os cogumelos ou os brócolis muito mais saudáveis.
Cereais, sobretudo integrais, como aveia, trigo, arroz, cevada e centeio também contêm quantidades consideráveis de proteína e os seus aminoácidos complementam os das leguminosas. Por exemplo, uma refeição de arroz com feijão é equilibrada e fornece todos os aminoácidos essenciais.

Saúde a todos...